Nesta época só tinha a vontade de fazer o que hoje faço, mas não tinha a menor idéia de como conseguiria. Poderia dizer que foi sorte, mas prefiro dizer que persisti. Me explico. Sempre fui atrás de cursos sobre fotografia e fiz todos os que pude pagar. Isso me deu conhecimento sobre o tema e principalmente amadureceu a vontade que tinha de ter isso como profissão.
Foi o que aconteceu aqui. Nesta oficina conheci o João Wainer (acho que na época o cara tinha uns 27 anos) e fiquei louco com o que ele, tão novo, já tinha trilhado na área. Também conheci o André Feltes, baita de um parceiro, que me deu a oportunidade e o emprego no DG (se alguém quiser vaga no jornal pede pra ele), o Hans Georg, do Pictura, Marcelo Curia, baita dum freela daqui de POA, Júlio Cordeiro, fotógrafo olímpico, o Ricardo Jaeger, hoje nos freelas e assíduo colaborador do BP e o Marcelo Oliveira, recentemente premiado no Leica/Fotografe Melhor.
Durante as caminhadas pelas vielas e becos da vila, a amizade se iniciou e algumas visitas depois pela redação do jornal, veio a tão esperada oportunidade de trabalhar por lá. Por isso tenho por estas fotos um carinho muito grande. Além de todo o aprendizado de como se relacionar com alguém que fotografo, a questão do respeito, da aproximação, foram elas, ou, enquanto as fazia, que o vontade que alimentava quando passava pela av. Ipiranga foi se tornando parte da minha vida.














Mais uma vez desculpa pela qualidade das fotos, além de antigas e feitas com o que sabia na époza, o meu scanner, bem caseirinho, não ajuda muito. E logo que der, publico as fotos da turma durante a oficina.
Mais sobre as coisas que ando recuperando no blog aqui...
3 comentários:
Tchê, parceiro de indiadas, como eu te disse: a fotografia tá no teu sangue.
Baitas fotos! Adorei as expressões nos rostos das pessoas, o ambiente delas. A mistura...
Manda mais umas aí!!!
Bju, figura!
legal ver os comentários. sem duvida servem de inspiração pra caras tipo eu. abraços
sacolé!!
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