Houve um tempo em que mulheres não podiam votar. Discriminadas, não exerciam o direito a escolher. Sujeitadas a obediências eram ignoradas em decisões e obedecendo acharam um jeito de se tornarem insuperáveis.
A luta dura pelo voto foi só um passo. Apesar de sofrido e talvez tão natural a elas, que hoje possa passar batido a tamanha importância, mais uma conquista. Precisam de mais, tem que se preocupar com os filhos, trabalhar, viver. Com outros novos desafios, passa batido tal vitória. Precisam ser mulheres. Mulheres são assim, esbanjam capacidades. Esbanjam confiança. Esbanjam sabedoria.
Hoje, no cargo máximo eletivo do Brasil, uma mulher é a nova esperança para Marias, Aparecidas, Dilmas e tantas outras que sofrem. Sofreram e deram exemplo de superação. E, provalvemente, em tempos vindos, o exemplo que marcará novos capítulos em livros estudantis, será então só mais uma conquista. Pois a elas sempre é preciso mais. Sempre se pode mais!
Aqui minha homenagem a Dilma Roussef e a todas as mulheres. Que o mandato seja motivo de orgulho para tantas que encontrei por onde a então candidata fez campanha e para muitas outras. Que estas mulheres heróicas e bravas possam bater no peito e dizer, altivas, que conseguiram.
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